Graça e paz. Nesta aula de número 9, do nosso curso de Discipulado Cristão, iremos estudar sobre a pessoa de Jesus Cristo e o fruto do seu ministério. Que o Espírito Santo trabalhe em teu coração, e te conceda graça e conhecimento em nome de Jesus.
A Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse, fala de Jesus. Ele é o centro da Bíblia e tudo nas escrituras apontam para ele. Ele é o único caminho que pode nos levar a Deus e sem ele estamos perdidos para sempre. A raça humana estava desconectada de Deus por causa do pecado e Jesus veio a este mundo com a missão de nos reconectar com Deus.
A DIVINDADE DE JESUS
Então, quem é Jesus? Ele é Deus e filho de Deus Pai. Ele é a segunda pessoa da Trindade divina, que é composta pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. Jesus é eterno, não teve início e não terá fim. Ele é a vida e a origem de tudo. Sendo Filho de Deus esteve presente na criação do mundo, onde a Bíblia afirma que “tudo foi feito por ele e sem ele nada do que foi feito se fez”. O apóstolo João começa o seu livro assim: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” João 1:1-3. O apóstolo Paulo fez referência à pessoa de Jesus como aquele que “nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.” Confira em Colossenses 1:16-17. Portanto, seguindo o ensino soberano da Bíblia Sagrada, não há qualquer dúvida sobre a divindade de Jesus. Ele foi, ele é, e sempre será Deus em toda a sua plenitude.
O Senhor Jesus é citado no Antigo Testamento, como o Messias prometido a Israel. Veja o que Miquéias 5:2, diz: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias se refere ao Senhor de Israel, como aquele cuja a origem é desde a eternidade. Entenda a diferença entre a imortalidade e a eternidade. A imortalidade se refere a alguma coisa, que em algum momento foi criada, mas, que não morrerá. A imortalidade fala de algo que teve início e não terá fim. Já a eternidade é diferente, pois fala de uma coisa que não teve início e não terá fim. É algo que está vivo desde sempre e jamais morrerá. A eternidade é infinita quanto ao passado e ao futuro. Ao profeta Miquéias foi revelado que o Santo de Israel vem desde a eternidade. Jesus Cristo é o Senhor em Israel, e quando encarnou nesta terra, nasceu em Belém, exatamente como Miquéias profetizou. Deus vela pela sua palavra! Para Deus não existe passado ou futuro, para ele é sempre tempo presente. Tudo está diante dos olhos dele. Deus está no passado, está no presente e está no futuro. Sempre tempo presente! Aleluia. A eternidade é um atributo da divindade. Glória a Deus.
Dos profetas do Antigo Testamento, Isaías é considerado o profeta messiânico, pois foi o que mais falou sobre a chegada do Messias. Veja como ele descreveu o Messias, no capítulo 9:6. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Exatamente como foi profetizado, Jesus encarnou dentro do ventre de uma jovem santa, e veio a este mundo como Deus Forte.
TEOFANIA
Na aula anterior, falamos sobre teofania, que é uma aparição visível do Deus invisível. A Bíblia contém inúmeros relatos de teofania. Só Deus pode receber adoração e ninguém mais. A adoração é sempre destinada ao Criador e jamais à criatura. Um anjo ou qualquer outro ser celestial, não pode ser adorado. Porém, quando a Bíblia fala do anjo do Senhor que recebeu adoração, na verdade é uma teofania do próprio Jesus. Ele é o anjo do Senhor que recebeu a adoração.
Jesus é o quarto homem na fornalha descrito em Daniel, 3:24-25. Jesus é o homem vestido de linho visto por Daniel 12:7. Jesus é um dos três seres celestiais que apareceram a Abraão, antes da destruição de Sodoma e Gomorra, descrito no capítulo 18 de Gênesis. E também está presente na bênção sacerdotal descrita no livro de Números 6:23-27. Observe que na benção sacerdotal o pronome Senhor aparece por três vezes, numa clara referência a trindade santa: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O autor da carta aos Hebreus 10:12, declara: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”. Então, neste momento lá nos céus, Jesus está entronizado ao lado de Deus Pai.
SUA VINDA PROFETIZADA
A vinda de Jesus a terra foi o cumprimento das promessas de Deus. Quando o homem pecou no Jardim do Éden, Deus prometeu a raça humana que da semente da mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente, e assim livraria o homem do domínio do pecado e da morte eterna. Isso está em Gênesis 3:14-15. Jesus é salvador prometido, que nasceu da semente da mulher e esmagou a cabeça do diabo na cruz do calvário. Observe no texto que Jesus é a semente da mulher, porém mulher não produz semente, quem a produz é o homem. Para o cumprimento desta profecia, a mulher produziu semente, sendo obra do Espirito Santo. E também, em diversos outros textos bíblicos, o Senhor prometeu a nação de Israel, que viria ao mundo um Salvador, um Messias, que restauraria todas as coisas.
MOISÉS E JESUS
Moisés também profetizou a chegada desse Messias, como alguém semelhante ao próprio Moisés. Veja, em uma rápida comparação entre Moisés e Jesus, encontramos muitas semelhanças, e em todas Jesus se encaixa perfeitamente:
Moisés era profeta; Jesus também.
Moisés jejuou por 40 dias e 40 noites; Jesus também.
Moisés foi um líder enviado por Deus; Jesus também.
Moisés foi um libertador; Jesus também.
Moisés libertou o povo de Deus da escravidão de Faraó; Jesus liberta o povo de Deus da escravidão do pecado. Faraó representa satanás e o Egito o reino das trevas.
Com Moisés o povo atravessou o mar vermelho; com Jesus o crente passa pelo batismo nas águas.
Com Moisés, no deserto a noite, o povo era protegido por uma coluna de fogo. O Senhor Jesus concede ao crente um revestimento de poder através do batismo no Espírito Santo. A coluna de fogo no deserto representava a presença do Espírito Santo. O cristão é guiado pelo Espírito Santo.
Com Moisés o povo atravessou o deserto escaldante. Com Jesus, nesta vida, o crente atravessa um deserto de provações. O deserto é passageiro, ele nos ensina a desapegar das coisas terrenas. A nossa esperança está no porvir e não no que o mundo tem a nos oferecer. O que é da terra fica na terra. Nós não somos daqui. A nossa morada está no céu.
Moisés liderou o povo até Canaã terrenal; Jesus nos lidera até a Canaã celestial.
Antes de entrar em Canaã o povo atravessou o rio Jordão. Jesus foi batizado no rio Jordão. Ao final desta jornada chegaremos diante do rio Jordão, do outro lado Jesus nos espera para nos abraçar. Do outro lado começará uma nova história. Esta vida é um sonho, um teste. O céu é real para quem ama a Jesus.
Jesus veio ao mundo como cumprimento de uma promessa feita por Deus também a Abraão, através do qual todas as famílias da terra seriam abençoadas. Lembre-se, o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, porem, depois de pecar, passou a ser a imagem e semelhança do pecado. A imagem e semelhança aqui é uma referência ao caráter. Jesus veio nos restaurar a posição de filhos de Deus. Por isso, como cordeiro de Deus, perfeito e imaculado, padeceu pelos nossos pecados e através do seu precioso sangue, tivemos os pecados perdoados junto a Deus. Jesus cumpriu sua missão e pagou a nossa dívida com Deus. Agora, basta o homem tomar posse da salvação pela fé em Jesus.
Jesus não nasceu fruto de uma conjunção carnal, pois assim teria herdado o pecado adâmico. A Bíblia afirma que ele nunca pecou. O rei Davi certa vez declarou: “em pecado me concebeu minha mãe”. Salmos 51:5. O rei Davi se referia ao fato de nascer no pecado, pois foi fruto de uma conjunção carnal entre seus pais. Jesus foi obra do Espírito Santo no ventre de Maria, uma jovem separada e escolhida por Deus. Jesus nasceu 100% homem e 100% Deus. Em nenhum momento ele deixou de ser Deus. Talvez o maior milagre que Deus tenha feito nesta terra, foi o de fazer um Deus caber dentro de um pequeno corpo humano. A Bíblia diz que Jesus se esvaziou da sua glória para entrar neste mundo. Ele não operou nenhum milagre pelo seu próprio poder, mas todos os milagres realizados por ele, segundo relata as escrituras, foram realizados pelo poder do Espírito Santo.
Jesus em sua infância na terra cumpriu todos os ditames da Lei. Com apenas oito dias de vida, foi por seus pais apresentado ao sacerdote no templo a fim de ser circuncidado. Aos doze anos voltou ao templo e se apresentou novamente aos sacerdotes, pois é com esta idade que o menino israelita recita a Torá, e passa desde então a ser filho da Torá. A torá é composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia sagrada. Depois disto, Jesus permaneceu oculto da história, dos doze aos trinta anos de idade, pois nenhum homem pode se tornar rabino com menos de trinta anos. E aos trinta, começou o seu ministério na terra. Antes de iniciar o seu ministério, foi batizado nas águas do rio Jordão por João Batista, e em seguida jejuou quarenta dias e quarenta noites, e ao final, foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado por Satanás, e saiu-se vencedor utilizando-se da mais poderosa arma que Deus colocou a disposição do fiel: a poderosa palavra de Deus.
Antes de começarmos qualquer projeto, devemos consultar ao Senhor e tirarmos uns momentos em oração e consagração, para que possamos ser bem-sucedidos. Jesus jejuou tanto tempo, porque a obra que iria realizar era grandiosa e muito espinhosa. A Bíblia registra apenas duas pessoas que jejuaram tanto tempo assim: Moisés e Jesus.
Jesus escolheu os seus discípulos, realizou muitos milagres, curou, libertou e ressuscitou, provando assim que de fato e de verdade era o autêntico Filho de Deus e recebeu testemunho do próprio Deus, além de João, de Moisés e de Abraão. Enquanto esteve na terra, anunciou o Reino dos Céus, pregou o arrependimento de pecados, ensinou sobre a necessidade de nascer de novo, da água e do Espírito de Deus. Seus sermões tratavam do caráter do homem, e por parábolas nos deixou grandes lições. Jesus se manifestou ao mundo para desfazer as obras do diabo. Ele curava todas as doenças e a todos libertava. Jesus nunca deixou de atender qualquer pessoa que fosse até ele pedindo ajuda, fosse homem ou mulher, pobre ou rico. Atendeu os odiados publicanos, cobradores de impostos, prostitutas, mestres da lei, gentios, samaritanos, leprosos e muitos outros. Ele ia aonde ninguém tinha coragem de ir e se comunicava com os rejeitados pela sociedade. Ele amou sem reservas pessoas que não mereciam ser amadas, e valorizou criaturas sem valor.
Em sua trajetória ministerial, experimentou a fama e o apogeu, como também o desprezo e a solidão. Jesus foi rejeitado e expulso de casa pelos seus irmãos, os quais ajudou a criar, uma vez que José morreu cedo e a mulher era proibida de trabalhar. Além disso, as pessoas da sua cidade o desprezaram, assim como toda a nação de Israel. Segundo a descrição feita pelo profeta Isaías, no capítulo 53, Jesus não tinha beleza e nem formosura, era homem de dores e experimentado no sofrimento. Embora sendo de linhagem real, da descendência de Davi, não nasceu em um palácio nem tampouco foi relacionado entre os nobres. Ele deixou a sua glória celestial, para ser humilhado e envergonhado na terra, tudo isso para nos dar o maior presente que o homem pode receber: a salvação eterna da alma. Sofreu por amor, morreu por amor, e até hoje sofre com a nossa ingratidão.
Ao assumir que foi enviado a este mundo como o Cordeiro de Deus, teve o seu nome contado entre os malfeitores. Mas a sua morte representava definitivamente a nossa redenção, pois com o seu sangue nos comprou para Deus e todo aquele que nele crer é lhe dado o direito de ser Filho de Deus.
Quando da sua morte, o véu do templo, que fazia separação entre o lugar santo e o santo dos santos, entre o homem e Deus, foi rasgado de auto a baixo, mostrando assim, um novo e vivo caminho, que nos leva diretamente até o Pai. Era o fim definitivo da separação entre o homem e Deus. Estávamos reconciliados com o Pai! Observe esse detalhe: No momento que Jesus expirou na cruz, o véu do templo se rasgou de auto a baixo. Deus, o Pai, estava dizendo ao mundo que o acesso a ele estava liberado. E agora eu te pergunto? O que tu vais fazer diante desse portal? Vai entrar ou ficar de fora? Entre adorando e glorificando a Deus.
Dentro do tabernáculo, e posteriormente no templo, havia uma cortina que separava o lugar santo, do lugar santíssimo. Lugar onde estava arca da aliança, que por sua vez representava a presença do próprio Deus. No lugar santíssimo, somente o sumo sacerdote poderia entrar uma vez por ano para interceder pelo povo. Jesus liberou o acesso total a presença de Deus para mim e para você. É nesta hora que o Pai aceita e recebe de volta o filho pródigo. E para que fique bem claro, nós somos o filho pródigo. Fomos nós que apunhalamos Deus no Éden. Fomos nós que quisemos tratar Deus como igual, ao comermos do fruto proibido, no afã de tornarmos uma divindade. Definitivamente o caminho do sucesso não é o caminho da desobediência e ingratidão. É constrangedor Deus nos aceitar de volta. Mas, meu caro amigo pecador, aceite o meu conselho: Coloque a vergonha no bolso e abrace o amor de Deus. Não há outra forma de ser feliz!
A morte entrou no mundo por causa do pecado. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte. É por isso que o homem morre, por causa do pecado. Toda vez que vamos a um velório, podemos sentir quão grave é o pecado e quanta dor ele provoca em Deus. Jesus nunca pecou, mas ao assumir o nosso pecado, ele se fez pecado, e recebeu assim a pena de morte em nosso lugar. Na cruz, a ira de Deus que era para nós, foi toda lançada em Jesus. Este era o cálice, que horas antes da cruz, ele temeu beber. Nós não temos noção de quão amargo foi aquele cálice. Ele morreu a nossa morte, para que vivêssemos a sua vida. Ele chorou para que sorríssemos. Ele nos amou, sem que nós o amassemos. E assim morreu em nosso lugar.
Quando na terra fisicamente Jesus morreu, o seu espírito desceu ao Hades, ao mundo dos mortos, e subjugou a Satanás, tomou a chave da morte e do inferno, pregou aos espíritos que estavam em prisão e levou cativo o cativeiro. Ao ressurgir, bradou: “É me dado todo o poder nos céus e na terra”. Mateus 28:18.
Jesus provou ser verdadeira a sua mensagem com a sua ressureição. Ele foi ressuscitado pelo Pai. Estava provado que ele era o filho de Deus. A semente estava lançada, e o fruto do seu ministério foi o surgimento imponente da Igreja, a sua noiva, que recebeu de Jesus o poder e a autoridade para desfazer as obras do diabo. Desde então a igreja saiu pelo mundo a anunciar o tempo da salvação dos gentios e ansiosamente aguarda o dia do arrebatamento, quando Jesus levará para si todos os que aceitaram a sua mensagem, pessoas de todas as línguas, raças, tribos e nações.
O apóstolo Paulo resume bem o que significa ser um cristão autêntico, quando ele diz: “sede meus imitadores como eu também sou de Cristo”. 1 Coríntios 11:1. Jesus é o nível da perfeição a ser alcançado, ele é o padrão a ser seguido. Todos nós temos de espalhar a sua mensagem, temos de andar como ele andou, amar como ele amou, e ser fiel até a morte.
Se Jesus não tivesse vindo a terra e se sacrificado por nós, jamais teríamos sido reconciliados com Deus. Porque todos nós já nascemos no caminho da condenação eterna. Jesus veio nos dar uma nova vida, esperança e paz. E hoje podemos gritar para o mundo ouvir, que nós somos novamente filhos de Deus. Fomos aceitos por Deus. Hoje Jesus está nos céus e intercede por nós.
A você que acompanhou esta lição até agora, aconselho-te a submeter-se a Jesus de corpo, alma e coração. Se renda incondicionalmente ao rei dos reis e senhor dos senhores, e faça parte daqueles que irão herdar a salvação. Em Apocalipse 3:11, Jesus diz: “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” Jesus é um presente de Deus para você.
Vá a uma igreja onde pessoas apaixonadas por Jesus se reúnem. Observe a pregação do pastor, se ele não falar o nome de Jesus, não volte mais aquele lugar. Deus vai te conduzir até uma igreja verdadeira. E sabe como sei disso? Por que Jesus disse, que todo aquele que o Pai lhe der, virá a ele, e o que vem a ele, jamais lançará fora. Se o teu coração queima por Jesus, saiba que você foi escolhido pelo Pai. Venha! Se junte aos filhos de Deus.
Em nossa próxima aula, a de número 10, falaremos sobre a igreja como um projeto de Deus.
Este curso de discipulado é gratuito e sem fins lucrativos. Possui um total de 12 aulas, que estão disponíveis para download em nossa página web: bezaleel.com.br.
O pastor Bezaleel Campêlo compilou e escreveu este texto para auxiliar novos crentes.
Então Semeie a Palavra de Deus. Seja um evangelista. Diga: Senhor, eis me aqui. Envia-me a mim.
Que o Espírito Santo desça sobre ti, e fale melhor ao teu coração. A paz do Senhor!
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